A verdadeira Maria, mãe de Jesus


Todas as informações confiáveis e fidedignas a seu respeito, somente encontramos nas Escrituras Sagradas (a Bíblia). A sua história começa quando lhe aparece o anjo Gabriel e lhe diz: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lucas 1:28).
Quando você percorre os Evangelhos querendo conhecer Maria verdadeiramente, observa que ela falou poucas coisas. Existem na Bíblia vários episódios em que Maria esteve envolvida e as últimas palavras que ela proferiu e ficaram registradas estão em João 2:5: Maria, Jesus e os seus discípulos foram convidados para um casamento e, de repente acabou o vinho. Maria, então, passou a solução desse problema para Jesus e disse aos serventes “fazei tudo o que Ele vos disser”. Aqui percebemos que Maria reconheceu o poder de Jesus para fazer o milagre da transformação da água em vinho.

O Evangelho segundo Mateus 1:23 faz referência a uma profecia das Sagradas Escrituras de Isaias 7:14, datada em aproximadamente 700 anos A.C, na qual diz que Deus daria um sinal para todos nós de que Ele estava enviando o seu filho amado para nos salvar: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
Esse era o sinal: O Salvador iria nascer de uma virgem. Logo adiante, no mesmo Evangelho em Mateus 1:25 diz: “Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”. Aqui fala claramente que José não teve relações sexuais com sua esposa Maria até o nascimento do Salvador prometido, pois as Escrituras tinham que se cumprir; mas, após o nascimento de Jesus, de acordo com o texto bíblico, ele conheceu sua esposa, ou seja, eles tiveram uma vida normal, como qualquer casal judeu da sua época: tiveram filhos e filhas.

Maria foi uma mulher santa muito especial ao ponto de Deus a escolher para ser a mãe terrena de Jesus, o Salvador do mundo; no entanto, não poderíamos chamá-la de mãe de Deus porque ele nunca teve mãe ou pai, pois Deus é Espírito eterno, imutável, todo poderoso e criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.
A Bíblia, no entanto, relata que Maria teve uma família e outros filhos com seu esposo José, além de Jesus. No Evangelho de Mateus 12:46 diz “Falava ainda Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe”; em Mateus 13:55 é citado o nome de alguns dos irmãos de Jesus, filhos de José e Maria: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?”. Outras passagens dos Evangelhos falam que Maria e José tiveram muitos filhos: (filhos Tiago, José, Simão e Judas Mt 13:55)  (mãe e irmãos de Jesus Mc 3:31-32); (irmãos e irmãs de Jesus Mc 6:3); (a mãe, irmãos e discípulos de Jesus Jo 2:12, 7:3-5); (Maria e os irmãos de Jesus obedeceram sua ordem e creram nele, após a sua ressurreição Lc 24:49 e  Atos 1:14).
A palavra “irmão” utilizada naquela época, e ainda hoje, pode se referir a irmãos de fé ou irmãos carnais. As passagens bíblicas que falam “irmãos de Jesus” referem-se a irmãos carnais e não a primos. Se eles fossem primos de Jesus, e não irmãos, a Bíblia diria “primos” a exemplo de outras passagens como: “Isabel, prima de Maria” (Lucas 1:36) e “Marcos, primo de Barnabé” (Colossenses 4:10)

O relacionamento de Jesus com sua mãe e pai era de obediência quando criança e, em Lucas 2:51 diz que Jesus era-lhes submisso. Em João 2:4 e 19:26 ele a chama de “Mulher” e a coloca aos cuidados do seu melhor amigo, João.
Jesus colocou sua mãe aos cuidados de João por ser ele seu discípulo, cristão e e melhor amigo e por estar junto dele ao pé da cruz. Até ali os seus próprios irmão ainda não criam nele o que veio a acontecer após sua ressurreição.

O relacionamento de Maria com Jesus: Ela seguia Jesus (Mt 27:55-56) e orava junto com os discípulos no dia de pentecostes (At 1:14).

Em seu cântico registrado em Lucas 1:46-55, Maria expressa o caráter de uma mulher pura, santa, temente a Deus e submissa a sua vontade. Neste cântico, ao dizer: “meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador” ela reconhece que a salvação, todo o poder e a glória pertencem a Deus, o qual ela chama de “meu salvador”.
Maria nunca tomou para si a gloria que pertencia ao Deus eterno. Quando ela fala em seu cântico que Deus é o seu salvador, ela reconhece a autenticidade das Escrituras Sagradas que dizem em 1 Timóteo 2:5:  “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”, ou seja, ela reconhece que foi um instrumento usado por Deus para trazer ao mundo o Salvador Jesus.

Maria, assim como todos os apóstolos e cristãos daquela época e de todas as épocas posteriores morreram, foram sepultados, e aguardam a ressurreição que ocorrerá no retorno de Jesus a esta terra. 1 Co 15:12-25, 1 Ts 4:13-18, Hb 9:27 etc

Não encontramos nas Escrituras Sagradas nenhuma evidência ou mandamento dizendo que devemos adorar Maria, orarmos a Maria, pedirmos que ela interceda por nós, nem para fazermos qualquer coisa em nome dela. Para os cristãos existe o mandamento de que tudo o que fizermos, em palavras ou ações, seja feito em nome de Jesus, conforme: Lucas 24:26-27; Cl 3:17; Mt 18:20; Jo 14:13; Atos 4:11-12; Lc 24:44-47; Fl 2:10-11; Mateus 11:28-30; Jo 14:6, etc...

Juarez Cunha - Pastor e Teólogo

8 comentários:

  1. O homem quanto mais estuda, mais fica burro

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    1. Debata, ao invés de criticar, quais são os seus argumentos?
      Na palavra de Deus, mostra-me onde o Pastor Juarez Cunha está errado.

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  2. Os nossos amigos católicos apostólico romano dizem que não adoram marua. Mas isso não é vdd, podemos perceber que eles adoram e põe sempre Maria no lugar que não é dela....eles usam muito essa palavra: Maria passa na frente, meu querido Deus de onde eles tiraram isso ? O grade problema e que eles obedecem mas o que são ensinados de rona que que a proorua palavra de Deus...

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    1. Não existe no mundo ser humano que mais está perto de Deus, de Jesus que é Deus encarnado do que Maria. Negar esse fato é negar a existência de Deus. Nela Deus a consagrou por inteiro. Não se pode esquecer que Jesus é Deus e, portanto, adoramos Jesus, como homem e como Deus.

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  3. Bom, a chave de Leitura da Bíblia é muito diferente do catolicismo, que lê a partir da tradição. Tradição significa transmissão oral a partir do relacionamento de Jesus com os apóstolos. A Bíblia não contém toda a Revelação de Deus. Pq não foram escritos todos os feitos de Jesus. Respeito o ponto de vista teológico, mas não concordo. A Bíblia é um livro sagrado, mas vem da Igreja e não caiu do céu de paraquedas.

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  4. Bom dia Pastor Juarez Cunha! Em qual igreja o senhor congrega?

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